Na primeira semana de jogo o que se observou foi que o Grupo B se mostrou muito focado e unido, como disse a Scully, com exceção do velho Nonô que favorecido pela lideranca não precisou se defender além de fazer a indicação e o discurso de justificativa.
No A o que se viu foi uma embolação. Diante da divisão da casa e da liderança que caiu para o B, Naiá saiu na frente: sentindo-se já indicada por Nonô, foi dando ordens ao grupo, que deveria votar em massa no Leo, a quem ela queria enfrentar.
Desse momento em diante, eles embolaram o meio de campo, com tres querendo dar ordens se achando os estrategistas do grupo: a véia, porteiro e o apologista do óbvio. Dois queriam dar votos independentes, Ana Chatolina e Zé Colméia. E deram.
O lado B precisava se proteger do voto em bloco do A. E se protegeu. Agora não precisa mais. O A hoje tem apenas seis membros, porque cantora depois da bolha nem é besta de se alinhar com eles. Ou cinco, considerando que Zé Colméia é coluna do meio. E aparentemente não votam mais em bloco.
Do que vemos agora, inclusive com os efeitos pós-paredão - a eliminação de Misse Furúnculo- imagino que todas as estrelas, planetas e satélites se realinharão. Os grupos se homogeneizaram, as estratégias individuais estão sendo revistas e a chegada dos novos deve mudar tudo. Ou quase tudo.
Teremos dois casais no BBB, Francílios e Max, porteiro e cantora. E uma incógnita, Emanoel. Temos os votos individuais de Ana Chatolina, Zé Colméia, o de Flávio que já declarou que não vota mais em bloco, o da véia. E o de Nonô, claro.
O que vai mesmo definir a reconfiguração dos grupos é a nova liderança. A minha aposta é que farão grupamentos pequenos, de dois ou tres, eventualmente quatro contando com alguns independentes aderindo aqui ou ali. Ou não.
Prevejo que teremos de volta velha fórmula do jogo BBB, com resultados imprevisíveis daqui pra frente.
O que passou, passou, parece, embora os desafetos da primeira semana permaneçam, ainda que disfarçados.
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